Igreja Sal da Terra
Rua do Arquiteto- nº 42- Bairro: Jardim das Palmeiras.

“...Onde quer que fores, irei eu...".
(Rute 1:16)

quarta-feira, 25 de abril de 2012

CURA DA ALMA - VIDE BULA


Finalmente, irmãos, tudo o que é verdadeiro tudo o que e respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há, e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o nosso pensamento.

Filipenses 4:8
Falamos o que pensamos, a boca fala o que está cheio no coração, e este é o motivo de haver tantas facções, contendas, iras e raiz de amargura nos casamentos, nos relacionamentos pais e filhos, nos ministérios na igreja, enfim, a língua é inflamada pelo maligno e capaz de provocar “guerras” “separações” “mortes e feridas profundas”.
Paulo diz aos Gálatas que andando no Espírito não satisfaremos os desejos da carne mas daremos frutos que glorifiquem a Deus Gl 5:19,22 

A pergunta é: 
_Como filhos de Deus, quem está influenciando nossas palavras? 
_Elas glorificam a Deus?
_Falamos o que é verdadeiro?
_O que é respeitável?
_De boa fama?
_Há virtude?
_Há louvor?

Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros. João 13:35

Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, mas só a que for boa para promover a edificação, para que dê graça aos que a ouvem. Efésios 4:29

Purificando as vossas almas pelo Espírito na obediência à verdade, para o amor fraternal, não fingido; amai-vos ardentemente uns aos outros com um coração puro; I Pedro 1:22
 Porque todos tropeçamos em muitas coisas. Se alguém não tropeça em palavra, o tal é perfeito, e poderoso para também refrear todo o corpo.Tiago 3:2

E por fim, oremos como Davi

Cria em mim, ó Deus, um coração puro, e renova em mim um espírito reto.
Salmos 51:10

Pr. Marcelo Pereira

25/04/2012

terça-feira, 24 de abril de 2012

Características de uma aliança conjugal.


 
Oséias 2.19,20: E desposar-te-ei comigo para sempre; sim, desposar-te-ei comigo em justiça, e em juízo, e em amorável benignidade, e em misericórdias;e desposar-te-ei comigo em fidelidade, e conhecerás ao Senhor.
 
Quando se entra em aliança conjugal, o casal deve entender e se comprometer com:
 
a. A permanência do casamento.
 
Uma vez estabelecida uma aliança conjugal, ela deve ser para sempre (Mt 19.6; Mc 10.9). É um compromisso que não pode ser assumido de forma leviana ou de forma impensada, pois envolve além de outra pessoa, o próprio Deus.
Ele se faz testemunha da aliança firmada no casamento ( cf. Pv 2.17,Ez 16.8,Ml 2.14) e deve durar até que um dos dois morra, quando então se desfará a aliança ( Mt 22:30). 

b. O casamento como algo sagrado. 

Os cônjuges devem ter conhecimento da importância e do peso de um casamento, tratando-o de forma compromissada e não leviana, pois é projeto de Deus, e Deus nele está.
Algumas vezes vejo casais que por questões menores falam em separação e divórcio, demonstrando assim falta de conhecimento quanto a sacralidade do casamento.
O casamento é mais do que uma decisão humana, é firmado entre um homem e uma mulher, é algo sagrado, porém não sacramento ( união mística que serviria de veículo para a salvação, conforme crêem os católicos). 

c. A intimidade do casamento. 

O casamento, certamente, é o mais íntimo de todos os relacionamentos humanos. É quando um verdadeiramente entra por completo na vida do outro sem que haja nenhuma barreira impeditiva, é quando o casal se desnuda um diante do outro, física e emocionalmente, e mesmo espiritualmente. E assim eles se tornam uma só carne ( Gn 2:23-25) e isso exige que deixem seus familiares e formem um novo núcleo familiar, a sua família primária. O “ser uma só carne” implica em relacionamento sexual, o mais íntimo de todos os relacionamentos íntimos. E esta intimidade deve ser preservada pelo casal, nada pode se opor a ela, sob pena de estar colocando em risco a continuidade do casamento. 

d. A mutualidade do casamento. 

O casamento exige um nível alto de altruísmo para o seu sucesso. Quando o casal pensa em, primeiro, fazer o outro feliz, para depois ser feliz, então, eles estarão no caminho certo.
Mutualidade tem a ver com os dois se comprometendo em fazer do outro a sua prioridade, sofrendo juntos, rindo juntos, e sempre buscando o melhor do parceiro conjugal. 

e. A exclusividade do casamento. 

Eu sou do meu amado, e o meu amado é meu; ele apascenta entre os lírios.Ct 6:3. 

Precisamos, enquanto seres humanos, ter a nossa necessidade de pertencimento satisfeita, e não há relação melhor para tal como um casamento, onde a intimidade, o amor, a proximidade e o compromisso fazem com que a gente tenha a tranqüilidade de pertencer a alguém sem no entanto sofrer abuso ou ser escravo daquele outro. Há pessoas que acham um horror só o imaginar que pertencem a alguém, ou que uma pessoa é seu dono, mas veja bem, pertencer a quem me ama com exclusividade e profundidade gera um grande bem estar, saúde emocional, alegria de alma e não o contrário.
Retirado do site: Casados em Cristo
Por Pr Ismael

quinta-feira, 19 de abril de 2012

O poder de orar juntos




Todo casal precisa entender que suas diferenças são normais e previsíveis, e que elas serão fontes de ressentimento e rejeição ou canais de oportunidade para aprofundar a intimidade e aumentar o amor, o carinho e a confiança. Recomendei que Carlos e Márcia gastassem cinco minutos de oração juntos, orando um pelo outro no começo e no fim de cada dia. Duas semanas depois voltei a conversar com o casal, eles estavam completamente felizes. Carlos disse: “A oração faz milagre”. Maria disse: “A oração nos aproximou, nos uniu, fortaleceu nossa convivência, afastou nossas cobranças, enfim, nos
transformou.” Recomendei que o casal continuasse com o tratamento, uma vez que estava descobrindo, juntos, a dimensão transcendente do casamento. Continuo, ainda hoje, acompanhando mesmo a certa distância a convivência desse casal. Hoje, eles têm dois filhos e parece estarem mais maduros e confiantes. Continuam praticando os dois momentos de oração intercessória, juntos. Segundo eles, esta é a chave para a solução de seus problemas conjugais. Foi em razão dessa experiência que resolvi escrever sobre os benefícios da oração na vida a dois.
Para todos nós, segurança é um pré-requisito essencial, não uma emoção facultativa. Mas, como podemos proporcionar segurança para nosso casamento? Devemos dizer que há, pelo menos, uma coisa que todo casal precisa fazer diariamente para manter seu relacionamento seguro: Orar juntos. Essa é a dimensão transcendente do casamento. Existem muitos meios importantes para produzir segurança no casamento, mas esse tem um benefício amplo. Não apenas constrói efeitos positivos no relacionamento, mas também ajuda a afastar grandes dores da vida e nos ensina a lidar com as imperfeições presentes na natureza humana.
O casamento é pluridimensional, mas, sem dúvida, a dimensão espiritual é a mais importante. Creio que só existe segurança para o relacionamento conjugal quando o casal ora. Quando os cônjuges oram, abre-se um mundo de transformações diante deles, as reações mudam, o temperamento muda, os sentimentos mudam. Só há uma coisa que eu nunca vi a oração mudar: a beleza física. Mesmo assim, a oração muda os olhos de quem a vê. Porque quem ora, enxerga mais.
O segredo da verdadeira segurança conjugal é tornar Deus o centro do casamento por meio da oração. Podemos mudar a história da nossa vida conjugal conversando com Deus, pois a oração é uma força capaz de restaurar a afetividade em nossos corações, fazendo com que estendamos os braços para abraçar, abramos os lábios para dizer: “eu te amo” e melhoremos a expressão do nosso rosto para transmitir amor e perdão.O dia-a-dia, o estresse, as preocupações e as ansiedades trazem ao cotidiano conjugal uma aridez, um desencantamento e, às vezes, certo desânimo. Sem oração é difícil suportar qualquer relacionamento. A oração torna a vida a dois uma união estável, gera maior espiritualidade propiciando no lar um ambiente caracterizado pela ternura e compreensão, ajuda o casal a expressar da melhor maneira possível o que sente. A presença da oração faz da vida conjugal algo mais dinâmico, suave e prazeroso. A oração é como um tempero no casamento. É como um molho que dá mais sabor ao prato conjugal.Quando a dimensão transcendente do casamento não é satisfeita, duas sensações nos incomodam: (1) Sensação de Vazio: passamos a viver com uma impressão persistente de que nos falta algo importante. (2) Sensação de Desânimo: essa sensação gera reações de cobrança, frustração e dúvida.
Todos nós precisamos de oração. Algo dentro de nós reclama por isso. Ainda que tentemos esquecer, negar, sublimar, há dentro de nós uma imensa necessidade de orar. Quando não nos alimentamos, nosso estômago reclama; quando deixamos de beber água, nossos rins sofrem; quando deixamos de orar, nossa alma adoece.
Mas, quando os casais encontram tempo para buscar o Senhor duas vezes por dia encontram, nessa busca, uma saudável maneira de viver a dois.
Por: Jair G. Gois

Os efeitos da Crítica e do Elogio no Casamento



O saudoso pastor e escritor George Vandeman costumava contar a história de um homem que ao completar bodas de ouro disse ter recebido de seu pai um presente que, segundo ele, explicava a durabilidade de sua união. Então mostrava um pequeno relógio de bolso e ao abri-lo para observar as horas na parte interna podia se ler a mensagem:
Diga, hoje, alguma coisa bonita para Sara. Embora essa história revele um aspecto sublime do amor, dedicar boas palavras, não é o que ocorre na maioria dos lares. De maneira geral em grande parte dos lares é a censura e a recriminação que predominam sobre as manifestações de bondade e amabilidade. Em alguns casos parece ser verdade o que desabafou certa esposa: Casamento é trocar a admiração de vários homens pela critica de um só.
Um estudante de psicologia que acompanhou o dia-a-dia de muitos lares observou que 90% das referências de um para o outro no lar são feitas em estilo de crítica. A crítica é perniciosa porque destrói o amor nos relacionamentos. Muitos cônjuges vivem tristes e inseguros porque são alvos de críticas, ou do uso constante de palavras de reprovação em seu lar. A crítica destrói a autoconfiança e a segurança interior. Pude constatar essa realidade quando conversei com Isabel, uma jovem esposa que enfrentava algumas dificuldades em seu casamento. A certa altura ela desabafou. Paulo, meu esposo, tinha o costume de me recriminar diante de outras pessoas. Certa vez, ele me criticou duramente na presença de convidados durante um jantar. Senti-me envergonhada e humilhada. Agora não posso me sentir segura na presenença de outras pessoas, principalmente se meu marido estiver por perto.

CRÍTICA: POR QUÊ?
Não existe uma arma mais eficaz para destruir o amor e o respeito próprio no outro do que o uso constante de palavras de repreensão ou reprovação. Nesse aspecto a Bíblia revela grande sabedoria por meio do rei Salomão, quando afirma que a vida e a morte estão no poder da língua. Pv. 18:21. Lábios que se moldam apenas para criticar afastam os beijos, afirmou George Vandeman. Quase que em sua totalidade a crítica tem como base orgulho e o egoísmo.
Aquele que critica quase sempre deseja mudar os outros segundo suas expectativas. Quando meus gostos, preferências e necessidades estão sempre em primeiro plano, então os outros podem ser vistos como inconvenientes e, por isso, posso me valer da crítica para atingi-los. A crítica, então, pode se tornar uma arma para enfraquecer ou desestabilizar a segurança, ou a autoconfiança alheia. Alguém com um ego frágil e suprimido é mais facilmente influenciável e submisso. Por outras ocasiões a crítica nasce da inveja, ou da sensação de uma baixa auto-estima. Emoções e deficiências que não aceitamos em nós mesmos são projetadas sobre os outros se tornando uma manifestação da própria rejeição.
Existem quatro atitudes perigosas que, por vezes, desencadeiam ou servem de anteparo à crítica:


1) O QUE VOCÊ FALA PARA ELE OU PARA ELA
Na intimidade da vida a dois, sobre o que apreciamos conversar com o outro? Na comunicação mútua, a respeito do que gostamos de conversar com o cônjuge? Apreciamos destacar as virtudes do outro, ou sempre nos apegamos aos defeitos? Há cônjuges que são muito tímidos quanto a fazer elogios, mas são hábeis felinos quando precisam criticar ou censurar. Há muitos que por orgulho, ou por timidez defensiva não manifestam palavras de aprovação. Preferem silenciar-se ou deixar as boas palavras subentendidas. A indiferença acaba por embotar e destruir o amor.Um bom exercício para muitos reativar o amor e o respeito mútuo, seria se disciplinar a passar dias sem destacar nenhuma qualidade negativa do outro. Não proferir nenhuma palavra de recriminação e censura, mas enfatizar apenas as atitudes positivas. Caso seja necessário devem fazer uma lista das boas qualidades do cônjuge para servir de guia. Tal atitude tende a fortalecer o amor e aumentar o respeito próprio.
1.      O QUE VOCÊ FALA DELE OU DELA
O que nós falamos a respeito do nosso cônjuge para os outros revela, em grande parte, nossos sentimentos por ele. Diante dos outros apreciamos destacar suas qualidades e virtudes, ou aproveitamos para censurá-lo? Quando têm oportunidade, muitos gostam de fazer deboches ou piadinhas mordazes e sarcásticas sobre seu parceiro para os outros. Alguns apreciam se queixar do parceiro para os outros a fim de obter simpatia ou ganhos secundários. Isso pode ser considerado uma espécie de traição, pois apaga o amor e cria desconfiança.Todo aquele, porém, que deseja investir no sucesso do seu relacionamento deveria cultivar o hábito de falar bem do outro, principalmente diante de outras pessoas. Ainda que o outro não seja possuidor de grandes virtudes, devemos enfatizar aquelas que podemos valorizar. Isso colabora para que o amor floresça e o vínculo se fortaleça entre os dois.
1.      QUANDO VOCÊ USA: VOCÊ SEMPRE – VOCÊ NUNCA
Estas expressões radicais são geralmente usadas quando numa discussão partimos para o ataque ou para a autodefesa. Elas quase sempre são injustas e exageradas e tendem a esquecer as boas qualidades do outro e as alegrias que já nos proporcionou. Se quisermos cultivar o amor e autoconfiança, não devemos fazer uso desses jargões que, além de agravar os conflitos, acaba por extinguir o amor em nossos relacionamentos.
2) QUANDO VOCÊ TENTA MACHUCAR BRINCANDO
Em muitas ocasiões podemos nos valer de gracejos e da ironia para magoar e ferir. Alguns usam do escárnio para dizer de forma despretensiosa grandes verdades que deprimem e machucam. Quase sempre a desculpa para a reparação é a mesma: Mas eu estava brincando! Por vezes, grandes verdades são ditas em forma de brincadeiras, mas nem por isso diminuem seu impacto e destruição. Ser cuidadosos e sensíveis com as emoções do outro é fator crucial para o bom relacionamento. Se quisermos fortalecer o amor devemos ser prudentes e contenciosos quanto a esse aspecto.
O CAMINHO DA RESTAURAÇÃO
Aquele que deseja manter relacionamentos duradouros e confiáveis não deve abdicar da arte de fazer elogios. O psicólogo e escritor George W. Crane afirmou que o elogio é o primeiro passo na arte de amar as pessoas. Em seu livro: Sete Necessidades Básicas da Criança, John Drescher relata como Benjamim West, tornou-se pintor. Certo dia, sua mãe o deixou em casa com a irmã Sally. Ele encontrou alguns vidros de tinta e decidiu pintar o retrato de Sally. Enquanto fazia isso sujou toda a cozinha. Quando a mãe retornou não disse nada sobre a cozinha. Apanhando o papel em que ele desenhava, ela exclamou: Veja! É Sally e lhe deu um caloroso beijo. West contou que o beijo de sua mãe naquele dia fez dele um pintor. Nas relações familiares o uso de boas maneiras e palavras amáveis têm um poder infinitamente mais eficaz do que a crítica, e alcança resultados mais duradouros. A crítica degrada, deprime e desestimula, mas o elogio é um bom alimento. Há no coração humano um desejo intrínseco e natural de ser apreciado. Quando começamos a admirar e elogiar, abrimos um vasto caminho para o amor.

Eronildes de Nicolas


43 Segredos para um bom relacionamento


 
1.     Ame primeiro.
2.      Expresse seu amor todos os dias por meio de palavras e atos.
3.      Invista na sua espiritualidade.
4.      Priorize o outro.
5.      Seja uma pessoa compreensiva.
6.      Torne-se digno de toda a confiança dizendo sempre a verdade.
7.      Aprenda a discordar sem brigar.
8.      Faça do outro o seu único e melhor amigo (do sexo oposto).
9.      Compartilhe com o cônjuge, na cama, seus segredos mais íntimos.
10. Se necessário abra mão do que não é princípio.
11. Mais do que simpático (a) seja empático (a).
12. Naquilo que é inegociável seja firme com amor e sabedoria.
13. Seja a pessoa mais romântica que seu cônjuge já conheceu.
14. Aprenda a perdoar e a pedir perdão ao outro.
15. Perdoe a si mesmo, jogando a culpa para o ar.
16. Não seja rotulado de desmancha-prazeres.
17. Seja uma pessoa bem-humorada.
18. Não seja individualista e nem dominador.
19. Procure, sempre que possível, se adaptar a realidade do outro.
20. Valorize o outro como o seu bem maior.
21. Não pense, não valorize e nem faça referências sobre os “ex”.
22. Invista na comunicação ouvindo mais.
23. Procure ser um diplomata dentro de casa sempre fechando bons acordos.
24. Promova o lazer.
25. Ajude e participe ativamente da educação dos filhos.
26. Seja o melhor amigo dos seus filhos.
27. Sempre tenha tempo especial para a família.
28. Combine e realize trabalhos juntos com sua família em favor de alguém.
29. Respeite o espaço e os gostos do outro.
30. Motive e ajude o outro a crescer e a vencer.


31.      Invista na sua aparência e saúde.
32.      Dê presentes.
33.      Integre-se e valorize a família do outro.
34.      Cuide das finanças com a participação da família.
35.      Leve o café da manhã na cama e aprenda a fazer comidas gostosas para o outro.
36.      Não alimente a desconfiança e nem o ciúme.
37.      Sempre conceda ao outro o direito de defesa.
38.      Valorize o que o outro pensa.
39.      Esteja perto, mesmo quando viajar.
40. Alimente o desejo fazendo planos de envelhecer com seu cônjuge.
41. Ajude sua esposa (o) nas atividades de dentro de casa.
42. Seja fiel.
43. Diga sempre duas coisas: Eu te amo e obrigado meu grande amor!

Enildo do Nascimento

Sete erros de comunicação que os casais cometem



Existem alguns casais que podem viver brigando com frequência, apesar de orar, de ler a Bíblia e de se amarem. Facilmente por qualquer bobagem se desentendem. E assim, podem chegar ao ponto de se agredirem mutuamente por meio de palavras proferidas com raiva e ressentimentos.
O apóstolo Paulo faz a seguinte advertência: “Se vós, porém, vos mordeis e devorais uns aos outros, vede que não sejais mutuamente destruídos.” – Gálatas 5:15.
À luz da Bíblia pode-se afirmar que é possível discordar sem brigar, discutir sem se ferir, falar a verdade sem magoar.
Portanto é necessário que o casal reconheça que possui maus hábitos na maneira de conversar (às vezes, herdados imperceptivelmente de outras pessoas) e comece um processo espiritual de colocar em prática algumas dicas bíblicas de comunicação em sua vida conjugal.

1.      1) NÃO FALAR O QUE ESTÁ ACONTECENDO CONSIGO
“Então, lhes disse: A minha alma está cheia de tristeza até a morte; ficai aqui e vigiai comigo.” – Mateus 26:38.
O exemplo de Cristo em comunicar Seus mais íntimos sentimentos elucida a importância psicoemocional do diálogo sincero e aberto em nossos relacionamentos. No tocante ao casamento, entendemos que a comunicação pode fluir de forma íntima e verdadeira se houver entre o casal uma base sólida de companheirismo, compreensão, cumplicidade e confiança a ponto de poder expor para o outro, sem ter medo, o que está acontecendo em sua mente e coração. Esse é o nível mais íntimo de comunicação que um casal pode atingir em seu relacionamento: A revelação do que está acontecendo consigo. Essa liberdade de expressão é fundamental para se saber como fazer o outro feliz.
Ao comemorar as bodas de ouro, certo casal foi entrevistado por um repórter que desejava saber o segredo de um casamento tão duradouro. Então, sentindo-se orgulhoso, o marido respondeu:
- Você conhece o pão-bengala? A parte da qual mais gosto é o bico desse pão, mas desde que nos casamos, eu o corto e dou para minha mulher. Essa atitude simboliza um princípio do amor que sigo: primeiro ela.
Por sua vez, a esposa respondeu: Eu não sabia disso. Eu não gosto dessa parte do pão, e durante cinqüenta anos tenho comido por amor a ele. Agora que estamos sabendo, finalmente, vamos comer a parte da qual mais gostamos do pão.
1. 2) VIVER MENTINDO E RECLAMANDO
Deixando, pois, toda malícia, e todo engano, e fingimentos, e invejas, , e todas as murmurações.” – 1 Pedro 2:1.
O amor, a confiança e a verdade geram intimidade. Isso é um princípio: Não existe intimidade num casamento sem verdade. Quando um dos cônjuges começa a mentir e enganar o outro, às vezes, por medo de ofendê-lo, pouco a pouco vai se metendo em situações cada vez mais difíceis. Por isso, Ralph W. Emerson disse: “Aquele que profere uma mentira não pode avaliar em que enrascada se meteu, pois precisará inventar mais vinte mentiras para encobrir a primeira.” E assim, transformará sua vida conjugal em uma teia de mentiras, a qual mais cedo ou mais tarde se romperá de forma dolorosa.
O casal que não vive reclamando, e nem esconde nada um do outro atinge um excelente nível de segurança e satisfação no relacionamento. Pois, a liberdade de falar a verdade, com amor, proporcionará ao casal uma comunicação plena e saudável.
1.3) NÃO PARAR PARA OUVIR
“Todo o homem seja pronto para ouvir, tardio para falar, tardio para se irar.” – Tiago 1:19.
Quando temos pouca disposição para ouvir nosso cônjuge transmitimos a impressão de que o que ele pensa e sente não são tão importantes para nós. E assim, quem não quer ouvir se aborrece e quem quer falar se sente desvalorizado e rejeitado. Se isso acontece com você, use um cronômetro mental e procure investir mais tempo para ouvir seu cônjuge de duas formas: Por meio dos ouvidos (você ouve o que ele está dizendo) e pelo coração (o que ele está sentindo). Desenvolva a habilidade de ouvir seu cônjuge com interesse. Pare o que está fazendo e preste atenção no que ele está dizendo, ainda que você esteja assistindo a uma partida de futebol na televisão, ou seu seriado predileto (risos). Demonstre atenção por meio dos olhos e da expressão facial e corporal. Ele vai se sentir amado, valorizado, compreendido, aceito e apoiado. Essa atitude, ouvir mais e falar menos, vale por mil “eu te amo!”. Se, de repente, não for possível ouvir o outro naquele momento, diga-lhe: “Eu sinto muito não poder dar a atenção que você merece agora, mas a gente pode conversar melhor tal hora.” Mulheres, para evitar falar com as paredes, lembrem-se dessa dica: De acordo com o terapeuta de casais Steve Stephens, geralmente a atenção de um homem dura três minutos, depois disso é aconselhável fazer-lhe perguntas e tocar nele com carinho, a fim de que ele mantenha a atenção no que você diz.
1.4)   FALAR COM RAIVA 
“Irai-vos e não pequeis; não se ponha o Sol sobre a vossa ira.” – Efésios 4:26. 
A única forma de não pecar por causa da ira que está sentindo é estabelecer como hábito a prática espiritual de nunca falar ou fazer alguma coisa com raiva. Pois, 99,99% das vezes que falamos ou fazemos qualquer coisa com raiva erramos. Por isso, dê sempre um tempo, pois a ira vem, mas passa se você não alimentá-la em seu coração por meio de pensamentos e palavras. Lembre-se do que a Bíblia afirma: “A resposta branda desvia o furor, mas a palavra dura suscita a ira.” – Provérbios 15:1. Suscita a ira tanto no coração de quem ouve como de quem fala.
Conta-se que depois de muitos anos de economia, certo rapaz comprou seu primeiro carro. Ele cuidava daquele carrinho “velho-novo” com muita dedicação. Um dia, ele foi passar o final de semana na casa da namorada que morava em outra região do país. Quando retornou viu que seu carro não estava como ele havia estacionado, e mais, havia um arranhão numa das portas e o pneu estava baixo. Ficou mais irado ainda, quando descobriu a causa de tudo: seu irmão havia usado o carro, escondido. A fúria foi tão grande que ele decidiu ir ao encontro do irmão que estava na faculdade. Ao tomar conhecimento, seu avô o chamou à parte e lhe disse: Você se lembra quando pegou o sapato emprestado de seu irmão e o sujou todo de lama? Você queria lavá-lo imediatamente, mas eu recomendei que esperasse o barro secar, pois assim ficaria mais fácil limpá-lo? Então, espere a raiva secar e depois vá falar com seu irmão. Dessa forma evitaremos briga em família. E as brigas, meu querido neto, muitas vezes não resolvem os problemas, agrava-os ainda mais.
 1.5)   FALAR OU RESPONDER COM RISPIDEZ E AGRESSIVIDADE
“A vossa palavra seja sempre agradável, temperada com sal, para que saibais como vos convém responder a cada um.” – Colossenses 4:6. 
Em qualquer situação esse é o princípio que deve reger nossa comunicação na vida a dois. A maneira como falamos ou respondemos ao nosso cônjuge é mais importante do que o que e como ele fala. Se a sua palavra ou resposta sempre for agradável e temperada com pitadas de sal de sabedoria, de compreensão e mansidão dificilmente haverá retaliação, feridas emocionais e ódio. Por isso, sempre prefira falar ou reagir com sabedoria e delicadeza, ao invés de rispidez e agressividade. 
Certo dia, o Sol e o vento estavam discutindo diante da natureza sobre qual deles era o mais forte. De repente, surgiu um velhinho que estava caminhando em direção a sua casa. O vento decidiu desafiar o Sol dizendo: 
- Aposto que consigo tirar o casaco daquele velhinho mais depressa do que você. 
A natureza pegou o cronômetro e o Sol se escondeu por trás de uma nuvem. Então, o vento começou a soprar e quanto mais forte soprava, mais o velhinho se encolhia embrulhando-se no casaco. Quando o vento quase ia se transformando em furacão a natureza disse: - Basta! Assim você vai matar o velhinho. 
Por sua vez, o Sol saiu, olhou e sorriu para o velhinho. E este foi logo tirando o casaco e enxugando o suor da testa com o lenço. Assim não só ficou provado que o Sol é mais forte do que o vento, mas que a delicadeza é melhor do que a fúria.
6)FALAR SEM AVALIAR PRIMEIRO O QUE VAI DIZER
“As pessoas sábias pensam antes de responder, as pessoas más respondem logo, porém as suas palavras causam problemas.” – Provérbios 15:28 (Nova Tradução na Linguagem de Hoje).
Não se precipite! Exerça domínio próprio a ponto de ouvir, com equilíbrio emocional, tudo o que seu cônjuge tem para lhe dizer. Não cometa o erro de interrompê-lo porque isso poderá deixá-lo irritado. Não peça, impaciente, que ele fale com calma porque isso é uma incoerência. Avalie sempre o que vai dizer. Não use o silêncio como resposta porque isso poderá fazer com que ele pense que está certo, ou que você o está menosprezando. É necessário falar, mas é importante avaliar primeiro sobre o impacto que suas palavras irão causar no coração dele. Por isso, o apóstolo Paulo aconselha: “Não digam palavras que fazem mal aos outros, mas usem apenas palavras boas, que ajudam os outros a crescer na fé e a conseguir o que necessitam...” – Efésios 4:29 (Nova Tradução na Linguagem de Hoje).

6)FALAR SEM AVALIAR PRIMEIRO O QUE VAI DIZER
“As pessoas sábias pensam antes de responder, as pessoas más respondem logo, porém as suas palavras causam problemas.” – Provérbios 15:28 (Nova Tradução na Linguagem de Hoje).
Não se precipite! Exerça domínio próprio a ponto de ouvir, com equilíbrio emocional, tudo o que seu cônjuge tem para lhe dizer. Não cometa o erro de interrompê-lo porque isso poderá deixá-lo irritado. Não peça, impaciente, que ele fale com calma porque isso é uma incoerência. Avalie sempre o que vai dizer. Não use o silêncio como resposta porque isso poderá fazer com que ele pense que está certo, ou que você o está menosprezando. É necessário falar, mas é importante avaliar primeiro sobre o impacto que suas palavras irão causar no coração dele. Por isso, o apóstolo Paulo aconselha: “Não digam palavras que fazem mal aos outros, mas usem apenas palavras boas, que ajudam os outros a crescer na fé e a conseguir o que necessitam...” – Efésios 4:29 (Nova Tradução na Linguagem de Hoje). 
1.6) AMEAÇAR, CENSURAR, CRITICAR E CONDENAR QUANDO O OUTRO ERRA
“Irmãos, se alguém for surpreendido em alguma falta, vós, que sois espirituais corrigi-o, com o espírito de brandura; e guarda-te para que não sejas também tentado.” – Gálatas 6:1.
Quando um dos cônjuges erra, não precisa que o outro lance contra ele as pedras da crítica, censura, condenação e ameaças porque sua própria consciência já o apedreja. Por isso, corrija-o, espiritualmente, com a brandura da sabedoria e do perdão, a fim de que ele se sinta encorajado, por amor, a vencer seu erro. Experimente essa fórmula bíblica, e você verá que ao plantar uma flor de brandura no coração de seu cônjuge, surgirá um jardim de paz no seu casamento.
Creio que estas dicas funcionam, no entanto, faz-se necessário que vocês:
1.      Orem. O salmista afirma: “Ainda a palavra me não chegou à língua, e Tu, Senhor, já a conheces toda.” – Salmo 139:4. Uma vez que é assim, clame do íntimo de seu coração, quando sentir-se tentado a falar de uma forma que não deveria; “põe guarda, Senhor, à minha boca; vigia a porta dos meus lábios.” – Salmo 141:3.
2.      Memorizem e recitem: “Como maçãs de ouro em salvas de prata, assim é a palavra dita a seu tempo.” – Provérbios 25:1.
3.      Pratiquem. Pois, a Bíblia afirma o seguinte: “Se alguém entre vós cuida ser religioso e não refreia a sua língua, antes, engana o seu coração, a religião desse é vã.” – Tiago 1:26.
Ibson Roosevelt